sábado, 20 de junho de 2009

São muitos os painéis de azulejo que ornamentam o templo conventual, a sacristia e várias capelas, todos de bom lápis, merecedores da atenção dos amadores deste género de pintura, muito usado no sul continental, por ter à mão a fábrica lisbonense do Rato, a qual, no século dezoito e princípio do século dezanove no dizer de um escritor excedeu as fábricas de Espanha. Supomo-los posteriores a 1799, data em que publicou a história do convento o P. Fr. Manuel Maria Santíssima, pois, cuidadoso como é em notar as minimas obras de arte do seu amado Seminário de Varatojo, não lhe faz referência alguma. Não será desacerto datá-los do primeiro terço do século dezanove.

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